Essa tirinha do Dilbert (como sempre muito bem pensada) relata muito a bem a posição de alguns consultores e profissionais de Segurança que tem uma postura muito EXTREMISTA, diria até mesmo irrealista, corroborando para a imagem "negativa" que a área de Segurança tem em algumas empresas, da área do NÃO, chata e que somente "atrapalha" o negócio.
É preciso ter uma visão realista e pensar do ponto de vista do negócio com o objetivo de agregar valor e SEGURANÇA, bom senso é o segredo, e nem sempre utilizar o NÃO como resposta padrão.
2 comentários:
Geralmente quando uma determinada situação vira piada (ou até uma tira em quadrinhos) é por que esta é vivida por um número de pessoas considerável a ponto de achá-la engraçada. Isto é óbvio, mas não é tão óbvio chegar a sua conclusão de que muitos consultores acabam inflacionando as suas “recomendações”.
Concordando contigo, imagino que existe muita gente se comportando desta maneira no mercado de modo que as empresas acabam vivendo um dilema no qual, ou garantem um nível de segurança relacionado ao seu negócio ou adotam as medidas sugeridas por estes consultores hiperbólicos.
Em minha pouca experiência já vi consultores exagerando em duas situações:
1 – Quando o consultor é tão entusiasta do tema que pinta um cenário de terror para qualquer lugar que não possua as condições de segurança que este possui em seu local de trabalho. Embora existam oportunistas que se aproveitam desta situação para lucrar, penso que a maioria possui boa intenção e o que eles querem mesmo é transformar aquele local em um “paraíso da segurança” onde nada passa sem o devido “controle” e todos os riscos estariam devidamente mapeados.
2 – Quando o cenário avaliado é bom.
Já vi casos nos quais um consultor era contratado para fazer uma avaliação de tempos em tempos. Na primeira análise diversos itens foram mapeados e corrigidos. Na segunda o número de pontos para correção caiu para 20% em comparação com a primeira análise. Na terceira o consultor não tinha o que dizer e, ao invés de elogiar, recomendou a construção de um “monstro” que não se pagava.
Penso que o que deve ficar claro para o consultor é que embora segurança seja o produto oferecido por ele, geralmente este não é, ou não faz parte do produto oferecido pela maioria das empresas que são seus clientes e que, embora todos nós devemos competir por novas oportunidades em clientes, às vezes vale mais dizer o cenário está bom ou que tal solução não é o melhor para este ou aquele negócio.
Essa é uma discussão eterna, sempre vai existir os profissionais que irão aplicar a política do "É melhor ter".
FUD 2.0 neles!
http://wagnerelias.com/2007/10/04/fud-20/
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