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domingo, junho 21, 2009

Os 10 maiores CEOs fraudadores

A Governança Corporativa tem sido vista como uma das principais formas de "proteger os direitos dos acionistas ou de todos os interessados, conhecidos como stakeholders" - segundo Wentges 2002, p.74.

Percebe-se porém uma expressiva falta de integridade na esfera social por parte dos responsáveis em dirigir e controlar corporações - A Nova Governança Corporativa de Martin Hilb, 2009, p.14.

Esse comportamento pode ser observado em passado recente nas grandes corporações, seja no âmbito do conselho, CEO, CFO e auditores entre outros. Adicionalmente o uso de stock options e bônus astronômicos são questionáveis.

Recentemente a Time publicou a lista dos 10 maiores CEOs fraudadores dos EUA. É sempre bom aprendermos com o passado e pensarmos que mesmo utilizando-se das melhores práticas de governança corporativa ainda dependemos diretamente do bom caráter de cada um dos executivos envolvidos diretamente e ou indiretamente nas decisões corporativas (no interior chamamos isso de "bom berço").

Se pensarmos que um dos maiores desafios (a muito tempo batido) em Segurança da Informação é garantirmos a segurança em pessoas, percebemos rapidamente que esse também é o desafio para a Governança Corporativa, ou seja, como podemos manter "controle" sobre as ações de altos executivos sem engessar o negócio, mantendo a rapidez e autonomia na tomada de decisão, sem comprometer ou permitir que os interesses individuais (ganhar grandes bônus) sobreponham todos os outros interesses da sociedade, governo, funcioninários, meio ambiente e todas as "camadas" envolvidas pelas tomadas de decisão e gestão das grandes corporações.

Pergunto aos leitores, como o risco em pessoas pode ser analisado, avaliado e tratado?

Em A Nova Governança Corporativa de Martin Hilb, 2009 o autor sugere que o gerenciamento de risco é uma tarefa que pertence ao conselho de administração, assim como a responsabilidade pela sua direção, necessitando porém uma forte integração entre o nível estratégico e operacional.

Então qual é o desafio para garantir essa integração? Abaixo algumas sugestões:
1- Implementar uma linguagem comum de gestão de riscos corporativos em todos os níveis da corporação (Estratégio, Tático e Operacional).
2- Definir as responsabilidades no mapeamento e gestão de riscos em cada um dos níveis.
3- Identificar o apetite de riscos da corporação.
4- Garantir que o mapeamento dos riscos possibilite a visão clara de interdependência das ações, evitando a abordagem fragmentada e isolada, que ocasiona a sobreposição de ações e gastos desnecessários.
5- Evitar uma visão exclusivamente operacional dos riscos.


No próximo post falaremos mais sobre os desafios e Frameworks de implementação de ERM.