Os pronunciamentos de Nicolas Sarkozy e de Dominique Strauss-Khahn nos permite inferir sobre o que nos aguarda (talvez muito mais rápido que possamos imaginar).
Talvez os leitores se recordem das empresas Enron, Tyco International, Adelphia, Peregrine Systems e lógico não poderíamos deixar de mencionar a WorldCom. As empresas em questão foram responsáveis por um escândalo que custou bilhões de dólares aos investidores americanos. Essa CRISE praticamente obrigou as autoridades americanas a criarem a SOX com o objetivo principal de regulamentar e recuperar a confiança dos investidores do mercado americano.
Se fizermos um paralelo com as notícias mencionadas e pensarmos na quebradeira (efeito dominó) dos Bancos, outras instituições financeiras e outros setores, é praticamente impossível não concluírmos que teremos novas regulamentações e todos os desdobramentos conhecidos (mais controles).
Agora acho importante ressaltar que a existência de regulamentações e boas práticas não garante o funcinamento da "máquina". A recente quebradeira de bancos americanos nos mostra isso.
Os bancos americanos estavam trabalhando com um índice de alavancagem muito maior que o recomendado pelo Banco Central Americano, mas pergunto, se a recomendação existia como o Banco Central americano demorou tanto tempo para reconhecer o risco, não estava monitorando adequadamente? Ou será que simplesmente aceitou o risco ou pior que isso omitiu esse risco literalmente rezando para que a coisa mudasse.
E como se não bastasse a "coincidência" de fatos, como ficam as auditorias independentes realizadas? Vale recordar que a Arthur Andersen simplesmente sumiu do mapa após os escândalos detectados.No caso dos Bancos as auditorias não perceberam nada antes? Quem auditava o Lehman Brothers por exemplo?
Onde há crise há oportunidade. Com a crise mundial podemos afirmar que teremos novos desafios para adequação as novas regulamentações, normas e alterações na forma de conduzir os negócios, trazendo consequentemente oportunidades para implementação de melhorias, integração, otimização orientada a Risco e atendimento aos objetivos estratégicos definidos, premissas essas totalmente aderentes ao conceito de GRC.
Será que a onda veio mais rápido que esperávamos, ou será um Tsunami?
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